quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Condor-dos-andes

O condor-dos-andes (Vultur gryphus) é uma ave da família dos catartídeos, parente próximo do condor-da-califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul. Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres-do-novo-mundo são, segundo a nova Taxonomia de Sibley-Ahlquist, mais próximos às cegonhas do que aos abutres propriamente ditos. Ele é o símbolo nacional da Colômbia, Equador, Bolívia e Chile[1] e integra os brasões oficiais destes países,[2] além de cumprir um importante papel no folclore e na mitologia das regiões andinas da América do Sul. A IUCN considera o animal ameaçado de extinção,[3] por perda de habitat natural e envenenamento de carçadas deixadas por caçadores. Vários países criaram programas de reprodução em cativeiro da espécie. Índice [esconder]
O condor andino é a segunda maior ave voadora do mundo[1] e a que tem a terceira maior envergadura de asas, com 3,2 metros (perdendo somente para o Marabu, que cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o Albatroz-errante que chega à mesma envergadura). Ele pode chegar a pesar 14 quilos e voar até 300 km por dia. [editar]Alimentação Os condores alimentam-se principalmente de animais de pequeno e médio porte, como ratos, coiotes, veados e esquilos. Também se alimentam de carniça principalmente bovina, que é muito farta naquela região. [editar]Habitat e localização Ele é encontrado principalmente nos Andes. Ao norte, na Venezuela e Colômbia - onde é muito raro - descendo pelo Equador, Peru e Chile, através da Bolívia e pela parte oeste da Argentina, até a Terra do Fogo.[3] Seu habitat natural é na maior parte composto de campos verdes abertos ou área alpinas com elevação de até 5 mil metros. Ele prefere áreas abertas, que o permita espreitar a caça do ar, como rochas em geral.[4] Ocasionalmente, ele pode ser encontrado no sudeste da Bolívia e no sudoeste do Brasil, descendo para áreas desérticas e baixas do Chile e do Peru, sendo ainda avistado em algumas florestas da Patagônia.[3] [editar]Reprodução Condor sobrevoa o cânion de Colca. O condor fêmea procura fazer os ninhos no ponto mais alto das montanhas. Lá ela põe um ovo por ano, raramente dois, que é incubado por 58 dias. Ele gera um filhote branco parecendo um rolo de algodão. Caso nasçam dois filhotes, ambos lutarão até um derrubar o outro do ninho. A mãe observa a luta sem qualquer movimento para intervir.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cavalo de Troia

O Cavalo de Troia foi um grande cavalo de madeira usado pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada de Troia, cujas ruínas estão em terras hoje turcas. Tomado pelos troianos como um símbolo de sua vitória, foi carregado para dentro das muralhas, sem saberem que em seu interior se ocultava o inimigo. À noite, guerreiros saem do cavalo, dominam as sentinelas e possibilitam a entrada do exército grego, levando a cidade à ruína. A história da guerra foi contada primeiro na Ilíada de Homero, mas ali o cavalo não é mencionado, só aparecendo brevemente na sua Odisseia, que narra a acidentada viagem de Odisseu de volta para casa. Outros escritores depois dele ampliaram e detalharam o episódio. O cavalo é considerado em geral uma criação lendária, mas não é impossível que tenha realmente existido. Pode, mais provavelmente, ter sido uma máquina de guerra verdadeira transfigurada pela fantasia dos cronistas. Seja como for, revelou-se um fértil motivo literário e artístico, e desde a Antiguidade foi citado ou reproduzido vezes incontáveis em poemas, romances, pinturas, esculturas, monumentos, filmes e de outras maneiras, incluindo caricaturas e brinquedos. Várias reconstruções conjeturais do cavalo foram feitas em tempos recentes. Tornou-se também origem de duas conhecidas expressões idiomáticas: "cavalo de Troia", significando um engodo destrutivo, e neste sentido denomina atualmente uma espécie de vírus de computador, e "presente grego", algo recebido aparentemente agradável mas que acarreta consequências funestas.

teocracia

Teocracia (do grego Teo: Deus + kratos: governo) é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião [1]: os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos (tal como foi Justiniano I) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos). Sua forma corrupta é também denominada clerocracia. Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos aiatolás, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979 e Israel que é oficialmente um Estado judeu
Um exemplo é o Sapa inca o governante da civilização inca (mostrado na imagem) que desapareceram misteriosamente

Substância em batom e creme dental pode causar problemas cardíacos

Uma substância usada em batons e cremes dental pode causar problemas cardíacos e musculares, de acordo com cientistas. Eles descobriram que o triclosano, um agente antisséptico presente nesses produtos, pode impedir que os músculos, incluindo o coração, recebam sinais do cérebro.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

fogo

fogo é a rápida oxidação de um material combustível liberando calor, luz e produtos de reação, tais como o dióxido de carbono e a água.[1] O fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e visível. Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão. Se bastante quente, os gases podem se tornar ionizados para produzir plasma.[2] Dependendo das substâncias presentes e de quaisquer impurezas, a cor da chama e a intensidade do fogo podem variar. O fogo em
sua forma mais comum pode resultar em incêndio, que tem o potencial de causar dano físico através da queima Fundamentos químico e físico Fogo capturado em câmera lenta. Chamamos de fogo o resultado de um processo termoquímico muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto químico orgânico como o papel, a madeira, os plásticos, os gases de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contato com uma substância redução|oxidante (oxigênio da atmosfera , por exemplo) necessitam de uma energia de ativação, também conhecida como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantém o processo em marcha. Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e dióxido de carbono), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reação química, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia, denominado chama ou fogo. Influência histórica O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava muitas bactérias existentes na carne. O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva. Na antiguidade o fogo era visto como uma das partes fundamentais que formariam a matéria. Na Idade Média, os alquimistas acreditavam que o fogo tinha propriedades de transformação da matéria alterando determinadas propriedades químicas das substâncias, como a transformação de um minério sem valor em ouro. Controle humano O milagre de fogo de São Pedro Mártir por Antonio Vivarini A capacidade de controle de fogo foi uma mudança dramática nos hábitos dos primeiros seres humanos. Fazer fogo para gerar calor e luz tornou possível às pessoas cozinhar alimentos, aumentando a variedade e disponibilidade de nutrientes. O calor produzido também ajudou as pessoas a manterem-se aquecidas no frio, permitindo-lhes viver em climas mais frios. O fogo também manteve predadores noturnos afastados. Evidências de comida cozida são encontradas a partir de 1,9 milhões de anos atrás, embora o fogo provavelmente não foi utilizado de forma controlada até há um milhão de anos.[3][4] As evidências tornam-se generalizadas cerca de 50 a 100 mil anos atrás, sugerindo o uso regular a partir deste momento. Curiosamente, a resistência à poluição atmosférica começou a evoluir nas populações humanas na mesma época.[3] O uso do fogo tornou-se progressivamente mais sofisticado, com a sua utilização para produzir carvão e controlar a vida selvagem desde dezenas de milhares de anos atrás. [3] O fogo também foi usado por séculos como um método de tortura e execução, como evidenciado pela morte na fogueira, bem como instrumentos de tortura, como a bota malaia, que poderia ser preenchida com água, óleo, ou mesmo chumbo e, em seguida, aquecida em fogo aberto para agonia do que a calçava. Até a Revolução Neolítica,[carece de fontes] durante a introdução da agricultura baseada em grãos, pessoas de todo o mundo usaram o fogo como uma ferramenta de manejo da paisagem. Estes incêndios foram tipicamente queimadas controladas ou "fogos frios",[carece de fontes] ao invés de "incêndios quentes" descontrolados, que danificam o solo. Incêndios quentes destroem plantas e animais e põem em perigo as comunidades. Este é um problema especialmente nas florestas de hoje, onde a queimada tradicional está impedida, a fim de incentivar o crescimento das culturas de madeira. Fogos frios são geralmente realizados na primavera e no outono. Eles limpam a vegetação rasteira, queimando biomassa que pode provocar um incêndio quente que o deixaria muito concentrado. Oferecem uma maior variedade de ambientes, o que estimula a caça e a diversidade de plantas. Para os humanos, eles tornam transitáveis as densas e antes intransitáveis florestas. Outro uso humano para o fogo no que diz respeito ao manejo da paisagem é o seu uso para limpar a terra para a agricultura. O cultivo baseado em corte e queima ainda é comum em grande parte da África tropical, Ásia e América do Sul. "Para os pequenos agricultores, é uma forma conveniente para limpar áreas cobertas de vegetação e liberar nutrientes da vegetação restante de volta para o solo".[5][6] No entanto, esta estratégia útil também é problemática. A população crescente, a fragmentação das florestas e aquecimento do clima estão fazendo a superfície da Terra mais propensa a que ocorram incêndios cada vez maiores. Estes danificam os ecossistemas e a infra-estrutura humana, causam problemas de saúde e liberam espirais de carbono e fuligem que podem incentivar ainda mais o aquecimento da atmosfera e, assim, servir de base para mais incêndios. Globalmente, nos dias de hoje, cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados de área - mais de metade do tamanho dos Estados Unidos - são queimados em um determinado ano. [6] Existem inúmeras aplicações modernas de fogo. Em seu sentido mais amplo, o fogo é usado por quase todo o ser humano na terra em um ambiente controlado todos os dias. Os usuários de veículos de combustão interna empregam fogo cada vez que eles dirigem. Usinas termoelétricas fornecem eletricidade para uma grande porcentagem da humanidade. Hamburgo após quatro ataques com bombas incendiárias em julho de 1943, que mataram cerca de 50.000 pessoas.[7] O uso do fogo na guerra tem uma longa história. O fogo foi a base de todos as primeiras armas térmicas. Homero detalhou o uso do fogo por soldados gregos que se esconderam em um cavalo de madeira para queimar Troia durante a guerra de Troia. Mais tarde, a frota bizantina utilizou fogo grego para atacar navios e homens. Na Primeira Guerra Mundial, os primeiros modernos lança-chamas foram usados pela infantaria, e foram instalados de forma bem-sucedida em veículos blindados na Segunda Guerra Mundial. No final da guerra, bombas incendiárias foram usadas pelas Potências do Eixo e pelos Aliados da mesma forma, nomeadamente em Tóquio, Rotterdam, Londres, Hamburgo e, notoriamente, em Dresden. A Força Aérea dos Estados Unidos também usou amplamente bombas incendiárias contra alvos japoneses nos últimos meses da guerra, devastando cidades inteiras construídas principalmente com casas de madeira e papel. O napalm foi empregado em julho de 1944, no final da Segunda Guerra Mundial;[8] embora seu uso não tenha ganho a atenção do público até a Guerra do Vietnã.[8]

sexta-feira, 16 de março de 2012

Bomba nuclear


, ou com maior rigor bomba nuclear, é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — dependendo da potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O que é sistema binário

O sistema binário ou de base 2 é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam com base em dois números, ou seja, zero e um (0 e 1).[1][2]
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado).[3] Com efeito, num sistema simples como este é possível simplificar o cálculo, com o auxílio da lógica booleana. Em computação, chama-se um dígito binário (0 ou 1) de bit, que vem do inglês Binary Digit. Um agrupamento de 8 bits corresponde a um byte (Binary Term). Um agrupamento de 4 bits, ainda, é chamado de nibble.